Luiz Felipe Scolari não pensa em deixar o Palmeiras. Com contrato até o fim de 2012, o treinador nega qualquer possibilidade de retorno à Portugal, onde o Sporting manifestou interesse em sua contratação. Sobre a vontade do Fluminense de tê-lo como substituto de Muricy Ramalho, o treinador diz "não saber até onde é verdade", mas que a sua vontade à a de permanecer no Verdão.
- O presidente (Arnaldo) Tirone já deve ter falado muitas vezes que sou o técnico do Palmeiras porque existe um contrato feito, porque o Palmeiras tem profunda admiração e gosta e porque o Tirone como presidente sabe e valoriza o meu trabalho. No que tenho ouvido, ele como presidente não gostaria que eu saísse. Para mim isso é muito mais importante que qualquer valor financeiro que possa existir. Também tenho ouvido que, por ser profissional, posso sair quando quiser, mas não do Tirone - disse o treinador.
- O clube tem multa estipulada e da outra vez não fiz uso. Não é multa que segura um treinador. Tanto é que Palmeiras tinha e gastou 11 milhões, mas não foi comigo, tá?, foi com outros, porque nunca tive esse problema - acrescentou, referindo-se aos valores pagos por quebra de contrato a Vanderlei Luxemburgo e Muricy Ramalho, por exemplo. Especula-se que multa do pentacampeão por quebra unilateral seja de R$ 3 milhões.
O treinador já conversou com o seu agente, Jorge Mendes, e afirmou não ter nenhuma vontade de retornar à Europa.
- Fiz um plano de vir ao Brasil e por nada nesse mundo eu ficaria longe da família, a não ser que tivesse preparado um plano especial. Estou há quase um ano fora de casa, não valeria a pena ter feito o trabalho que fiz e depois de nove meses voltar à Europa. Já está decidido, não tenho ideia nenhuma de voltar. Minha família vem em junho - explicou o treinador, que vive longe da família desde que retornou para o Verdão.
Fonte: Lancenet
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